Baixa Probabilidade de Chuva Em Minas Preocupa Especialistas

Queimadas preocupa especialistas.

Nos últimos dias, o Brasil tem registrado um aumento alarmante nas queimadas, especialmente em regiões como o Centro-Oeste, Norte e Sudeste, gerando preocupação entre ambientalistas e autoridades. Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram que os estados de Mato Grosso, Pará, Amazonas e Minas Gerais são os mais atingidos pelos focos de incêndio. O fenômeno está relacionado a fatores climáticos. Fatores estes que são: a estiagem prolongada, as altas temperaturas e a baixa umidade do ar, que criam um ambiente ideal para a propagação das chamas.

Além disso, práticas humanas, como o desmatamento e o uso de queimadas para a preparação do solo em atividades agropecuárias, também contribuem significativamente para o agravamento do cenário. Segundo especialistas, a temporada de queimadas em 2024 está entre as mais severas da última década. E isto coloca em risco ecossistemas importantes, como a Amazônia e o Pantanal. A vegetação seca, somada à falta de políticas de prevenção e controle, tem facilitado o alastramento dos incêndios. Causas essas que já destruíram vastas áreas de floresta e causaram danos irreparáveis à fauna e flora locais.

Além das Queimadas, a Baixa Umidade do Ar Agrava Problemas de Saúde e Aumenta o Risco de Doenças Respiratórias

A situação das queimadas torna-se ainda mais grave devido à baixa umidade do ar. Especialmente em regiões do Centro-Oeste e Sudeste e onde a chuva deve demorar. Segundo a Fiocruz, a combinação entre a fumaça das queimadas e a secura do ar gera um ambiente extremamente prejudicial à saúde. O que pode elevar a incidência de problemas respiratórios. Asma, bronquite e irritações nas vias aéreas superiores estão entre as principais doenças desencadeadas pela inalação de partículas finas presentes na fumaça. Tais doenças, afetam principalmente crianças, idosos e pessoas com histórico de doenças respiratórias.

Além disso, a baixa umidade do ar pode aumentar o risco de desidratação, secura da pele e dos olhos. O que pode dificultar o sistema respiratório e agravar doenças crônicas. Estudos apontam que a exposição prolongada a esses poluentes também eleva a probabilidade de complicações cardiovasculares. O que pode resultar em aumento nas internações hospitalares. O cenário ainda se agrava nas cidades maiores. Onde a poluição gerada pela queima de combustíveis fósseis se soma às partículas oriundas das queimadas, criando uma névoa densa de poluentes que persiste na atmosfera por dias.

Alguns Estados Têm Maior Probabilidade de Chuva nos Próximos Dias, o que Pode Aliviar a Situação

Apesar do cenário crítico em várias regiões, algumas áreas poderão receber chuvas nos próximos dias, o que pode proporcionar alívio. De acordo com previsões do Climatempo, os estados de Amazonas, Acre e Rondônia têm maior probabilidade de registrar precipitações, o que ajudaria a conter o avanço das queimadas e melhorar a qualidade do ar. A chegada das chuvas, ainda que em volumes moderados, também ajudaria a reduzir as temperaturas e a umidificar o solo e a vegetação, diminuindo o risco de novos focos de incêndio.

Entretanto, em estados como Mato Grosso e Minas Gerais, onde as queimadas têm sido intensas, as chuvas podem demorar mais para chegar, mantendo o cenário de alerta. A ausência de chuvas contínuas nessas regiões torna a situação mais crítica, uma vez que a umidade relativa do ar permanece baixa e a vegetação seca continua sendo combustível para os incêndios. Especialistas afirmam que, embora a previsão meteorológica aponte para uma possível mudança climática em algumas áreas, as medidas preventivas, como a proibição de queimadas e o combate ao desmatamento ilegal. Tais medidas são essenciais para enfrentar essa crise ambiental e sanitária de forma eficaz.

(Fonte: INPE, Fiocruz, Climatempo)

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